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Crítica-IM NOT OK WITH THIS: Uma Narrativa Simples e Confortável, Apesar de Super Poderes.

  • Autor
  • 4 de mar. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de abr. de 2020

NOTA: 8.0

Querido diário estou totalmente ok com essa série e isso é algo bom. A Netflix lançou na última semana, “Im Not Okay With This”, série baseada na História em Quadrinhos de Charles Forsman e dirigida por Jonathan Entwistle, que acompanha Syd, uma adolescente cheia de problemas que descobre um super - poder.


O trio com mais desenvolvimento na série-Netflix

Nos primeiros dois minutos, você já sabe que é uma produção de Jonathan Entwistle, já que o diretor de “The End of The Fucking World” faz questão de pesar sua mão na estética da série e em seus diálogos, como se cada espaço fosse milimetricamente organizado, o que não é algo ruim. Porém, ele fica em um lugar muito confortável por causa disso. Se você já viu algumas séries desse estilo, você consegue adivinhar o que vai acontecer na história, não tem surpresas (exceto uma no final), mas o ritmo da produção e a duração pequena dos episódios, é tão agradável que você nem liga tanto para isso.


Esse garoto é outro personagem maravilhoso- Netflix

Como falei acima, o diretor sabe organizar seu mundo. Todos os diálogos da personagem sejam monólogos ou discussões, são bem colocados e não são desperdiçados, porém, por ser uma série com núcleo pequeno, alguns personagens secundários não têm desenvolvimento, então quando eles fazem algo fora da curva, você fica “Pera, de onde veio isso? ”, sem contar os clichês que são cometidos, mas nada que prejudique a série.


Essa dupla carrega a série- NYT

Sobre as atuações, Sophie Lilis é a força da série. A atriz faz um brilhante trabalho em retratar a problemática Syd, seja por meio dos monólogos ou das suas expressões de conflito ao longo da série. Você consegue ver que ela é uma personagem problemática e que está tentando descobrir quem de fato é. Outra pessoa que rouba a cena, é Wyatt Olef (Stanley de IT-A Coisa). Como Stan, ele e Lilis tem uma química incrível, além de que seu personagem é um dos mais interessantes da série e o problema com o pai e sua visão pessimista sobre a cidade, dão camadas que nos fazem entende-lo melhor e gostar dele. As outras pessoas na série são somente escada para a história acontecer, como a melhor amiga Dinah ou o namorado esportista Brad. Eles fazem um trabalho bom, mas não são bem construídos.


Por fim, “Im Not Okay With This” é uma série “Okay” de se assistir (perdoe o trocadilho), preferindo seguir um caminho mais discreto e confortável, apesar de ter alguém com um super-poder nas mãos.


Texto: Marcos Paulo

Revisão: Tatiane Raquel

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