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Cinco coisas que você aprende quando (re)assiste a Lenda de Aang

  • Autor
  • 30 de abr. de 2020
  • 4 min de leitura

Atualizado: 11 de jun. de 2020


“Avatar: A Lenda de Aang” é uma série animada que marcou a infância de muita gente e mesmo fazendo um pouco mais de dez anos do fim da produção, ainda tem arrastado uma legião de fãs mundo afora, sendo que além de ter sido muito aclamada pela crítica durante a sua exibição, a animação fez tanto sucesso que a Nickelodeon ainda encomendou um spin-off, “A Lenda de Korra” (inclusive falaremos dela em outro tópico).


Se você não lembra muito do enredo, então lá vai um resumo rápido para situar: Em um mundo utópico em que existem pessoas que “manipulam” (ou dobram, esse é o termo usado na série) os quatro elementos – água, terra, fogo e ar – existe alguém que consegue controlar todos ao mesmo tempo: este é o Avatar, que surge a cada nova encarnação como dominador nato de um dos quatro poderes e que tem o dever de manter o mundo a salvo. No entanto, cem anos se passaram e ninguém sabe o seu paradeiro e nesse meio tempo, a Nação do Fogo inicia uma guerra atacando os demais reinos com a intenção de ter soberania absoluta. Tudo parecia perdido quando dois irmãos, Katara e Sokka encontram a nova encarnação do Avatar: Aang, um nômade do ar de apenas 12 anos, adormecido em um iceberg e que não tinha a menor noção do que aconteceu no último século e que agora, se junta aos seus novos amigos para aprender a dominação dos outros elementos e enfim derrotar o Senhor do Fogo restaurando assim, a paz ao mundo.


Ufa! Intenso, né? Imagina reassistir essa aventura maravilhosa e cheia de lições

que podem facilmente serem aplicadas na nossa vida diária! Não entendeu? Então cola com a gente, porque agora vamos te explicar algumas ensinamentos que você aprende acompanhando esta animação incrível! (Se você ainda não viu, este texto contém alguns spoilers, ok?)

1. A importância da resistência


A Lenda de Aang é uma animação leve e ao mesmo tempo intensa de acompanhar, que traz muitos mensagens fortes. Quando a Nação do Fogo iniciou a guerra, os demais povos - Tribo da Água, Reino da Terra e Nômades do Ar – precisaram enfrenta-los para que sobrevivessem. Conhecidos pela crueldade e injustiça, os dobradores de fogo invadiam terras, queimavam casas, destruíam aldeias inteiras e tentavam a todo custo subordinar as demais pessoas, e só existia uma forma de impedir isso: o movimento de resistência por meio da união e da coragem. No entanto...


2. O clichê de sempre, mas é sempre bom reafirmar: as pessoas podem mudar e precisamos aceitar isso


... apesar de tantos erros cometidos por muitos dobradores de fogo, a mudança é possível e ela faz toda a diferença. É preciso aceitar que pessoas cometem erros, todos, sem exceção, e que se estivermos dispostos a mudar, precisamos deixá-los para trás e seguir em frente, buscando ser pessoas melhores (e acreditar que isso também é válido para os outros). O crescimento mais significativo na série (na nossa humilde opinião), foi do príncipe Zuko, filho do Senhor do Fogo, que achava que na captura do Avatar encontraria sua honra e o amor do seu pai, mas que com o passar do tempo descobriu que sua honra a conquista dependia exclusivamente de si mesmo e que ele só precisava escolher o caminho certo para isso. A redenção dele é definitivamente um dos (se não o melhor) arco da série.


3. Cuidado com os estereótipos


A professora de dominação de terra de Aang, Toph, é uma jovem rica, super-protegida pelos pais e cega. Quase sempre seus oponentes achavam que poderiam vencê-la facilmente, mas no final das contas sempre eram derrotados. Por que? Porque ela era simplesmente A MELHOR DOMINADORA DE TERRA DO MUNDO! E a própria personagem admitiu que usava desse estereótipo de menina frágil para dar mais gostinho para a sua vitória. É mole?


4. O perdão é uma arma poderosa e é bom trazer o pedido de desculpas para a sua rotina


A vida é extremamente complexa e os erros que cometemos (ou que cometem contra nós) podem machucar muito. Porém, levar ressentimento adiante não é a solução e só faz mal para quem o guarda. O tio de Zuko, o general aposentado Iroh, sempre foi muito calmo e sábio, ao contrário do seu explosivo sobrinho, o que acabou gerando um rompimento entre eles. Entretanto, Iroh sempre soube que Zuko estava em um eterno conflito consigo mesmo e que um dia ele iria se encontrar o que, de fato, aconteceu, e o perdão chegou para provar isto. Também é importante ressaltar a necessidade de perdoarmos a nós mesmos, como ocorreu constantemente com Aang, que sempre achava que falhava quando não conseguia ajudar os outros, mesmo que em alguns casos isso fosse impossível naquele momento. Ah, e faça do pedido de desculpas a sua rotina! Os jovens viajantes, embora muito amigos, se estranhavam de vez em quando (alô Toph e Katara!), mas nada que um bom diálogo não resolvesse!


5. Permaneça leal a si mesmo e aos seus princípios


Um dos maiores desafios de Aang seria o que fazer quando estivesse frente a frente com o Senhor do Fogo. Matá-lo? Esta, de fato, seria a opção mais viável? Os ensinamentos dos monges com as quais foi criado, diziam para Aang que toda pessoa, por pior que seja, poderia ter a chance de se tornar boa um dia. Mas todos ao seu redor diziam que só matando o grande Senhor do Fogo Ozai, seria possível acabar com a guerra de uma vez por todas. Porém, Aang acreditou e permaneceu fiel aos seus ensinamentos até o fim, e então encontrou uma forma de acabar com a guerra sem tirar a sua vida.



A Lenda de Aang definitivamente é uma série que tem muito a nos ensinar e que vale a pena assistir e reassistir sempre que possível. Lembrou de mais alguma coisa que a animação abordou? Conta pra gente!


Texto: Tatiane Raquel

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